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Reitoria manda arrancar portões da UESC

Segundo os professores a medida é uma tentativa de boicotar a greve

Os portões foram retirados com maçarico durante a madrugada (Foto: Genisson Santos)
A reitoria da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) mandou arrancar os dois portões de acesso ao campus da instituição nesta quinta-feira (07), um dia depois do anúncio da greve geral dos professores. Segundo a reitoria, os portões passarão por uma “manutenção”.

Essa justificativa não convenceu os docentes. Para a categoria, a medida é uma tentativa de boicote, isso porque amanhã os grevistas promoverão um ato público na porta da instituição e havia a ideia de que os portões fossem trancados para evitar o acesso ao campus.

Segundo o que apurou a nossa reportagem, os dois portões da guarita de acesso à universidade foram arrancados a força durante a madrugada. Apenas as partes principais foram levadas, porém toda a estrutura precisa de melhorias. Há ferrugem por toda parte, no entanto, a “manutenção” restringiu-se apenas à parte que impediria a entrada de carros no campus. O fato causou revolta à ADUSC e também aos discentes. Um vídeo denunciando o caso foi postado no site youtube. Veja!


PROCURA-SE: "Casal" de portões 

O FATO ENTRE ASPAS, com o apoio de alguns estudantes fez uma rápida busca pelo campus para tentar descobrir o paradeiro dos portões, mas não encontramos nem sinal. E esse é o grande mistério que está rondando o campus Soane Nazaré: onde foram parar os portões da UESC? Ninguém sabe, ninguém viu! A justificativa de que foram retirados para manutenção é, no mínimo, duvidosa. Estudantes afirmam que há mais de 7 anos, nunca houve manutenção nos mesmos. 

E questionam: Porque justamente agora resolveu-se retirá-los? Por que na calada da noite? Perguntas que precisam ser respondidas.

Resposta da reitoria

Ao blog Pimenta na Muqueca a vice reitora Adélia Pinheiro negou o boicote. “Em hipótese alguma seria boicote, até porque a reitoria também é formada por docentes. Nós entendemos que a greve é um instrumento que a classe trabalhadora tem [para reivindicar]“, afirma Adélia.

De acordo com Adélia, a remoção dos portões já estava programada pela Pro-Reitoria Administrativa (Proad).

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